Cidade do Vaticano

Cidade do Vaticano, oficialmente Estado da Cidade do Vaticano ou Estado da Cidade do Vaticano (italiano: Stato della Città del Vaticano; latim: Status Civitatis Vaticanae), é uma cidade-estado independente enclaveada em Roma, Itália. Estabelecido com o Tratado de Latrão assinado pelo primeiro-ministro italiano Benito Mussolini e pelo Papa Pio XI em 1929, pretendia ser uma soberania temporal sujeita a acordos especiais entre a Itália e a Santa Sé que lhe conferem um estatuto único como uma das pelo menos duas entidades desse tipo em Europa, junto com Mônaco.

O território consiste apenas na Basílica e Praça de São Pedro (o menor estado do mundo) onde reside a autoridade máxima da Igreja Católica - o papa - e inclui edifícios como a arquibasílica de São João de Latrão, o Palácio Apostólico (residência dos Papas) que também servem como escritórios para vários departamentos da Cúria Romana responsáveis por assuntos administrativos, incluindo relações exteriores. Tem o seu próprio governo composto principalmente por cardeais nomeados pelo papa que coordenam as atividades fora dos muros do enclave, enquanto muitas outras funções são desempenhadas internamente sem interferência externa, tornando esta pequena nação sem litoral completamente autossuficiente.

Goza de privilégios de imunidade diplomática concedidos através de tratados internacionais ratificados pelo governo italiano e pelas Nações Unidas, garantindo-lhes liberdade de todos os impostos e regulamentos impostos aos cidadãos de outros lugares, exceto aqueles relacionados a questões religiosas. Isto torna a entrada no país bastante difícil devido à actividade ilegal levada a cabo ao longo do tempo, levando ao conflito contínuo entre autoridades seculares que tentam manter a ordem legal contra a jurisdição papal que procura o controlo exclusivo sobre as operações internas, embora ambos os lados concordem sob o objectivo comum de promover a paz e a estabilidade na região. Apesar das rigorosas medidas de segurança tomadas para impedir o acesso não autorizado durante certas épocas do ano, as pessoas ainda podem visitar monumentos de arquitetura deslumbrante localizados em toda a área, proporcionando aos visitantes um vislumbre da cultura passada e da religião encontrada aqui hoje.

Com uma população estimada entre 900 e 1.000 residentes vivendo suas vidas servindo devotamente a igreja, mas mantendo o governo autônomo, essas pequenas ruas e becos continuam a permanecer um símbolo atemporal de fé, esperança que as gerações futuras venham desfrutar das mesmas maravilhas experimentadas anos antes delas